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Abstract (English)

This article proposes that —in risk contexts marked by institutional violence and religious exclusion— anonymity is not absence but a radical spiritual and political practice. Adopting pseudonyms, masks, or disguises is interpreted as a form of faith in life, pleasure, and community. These strategies subvert binaries between truth and falsehood, authenticity and disguise, proposing a queer ethics of presence. The analysis focuses on pride marches as rites of passage where anonymity is re-signified as collective consecration: the street becomes a temple, the disguise a sacrament, and the mask a spiritual icon.

Abstract (Spanish)

Este artículo propone que —en contextos de riesgo marcados por violencia institucional y exclusión religiosa— el anonimato no es ausencia, sino una práctica espiritual y política radical. Adoptar seudónimos, máscaras o disfraces se interpreta como una forma de fe en la vida, el goce y la comunidad. Estas estrategias subvierten los binarismos entre verdad y mentira, autenticidad y disfraz, proponiendo una ética queer de la presencia. El análisis se centra en las marchas del orgullo como ritos de tránsito donde el anonimato se resignifica como consagración colectiva: la calle se vuelve templo, el disfraz sacramento, y la máscara un icono espiritual.

Abstract (Portuguese)

Este artigo propõe que —em contextos de risco marcados por violência institucional e exclusão religiosa— o anonimato não é ausência, mas uma prática espiritual e política radical. Adotar pseudônimos, máscaras ou fantasias é interpretado como uma forma de fé na vida, no prazer e na comunidade. Essas estratégias subvertem os binarismos entre verdade e mentira, autenticidade e disfarce, propondo uma ética queer da presença. A análise se concentra nas marchas do orgulho como ritos de passagem onde o anonimato se ressignifica como consagração coletiva: a rua se torna templo, a fantasia sacramento, e a máscara um ícone espiritual.

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