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Abstract (English)

This article examines how the Radical Reformation movement — although it did not transform gender roles or acknowledge dissident sexualities — left a living theological legacy in inclusive practices and critical theologies that continue to sustain emancipatory struggles today. Through an analysis of the feudal context, peasant revolts, and the tensions between moral control and embodied spirituality, the article explores how gender and sexuality were regulated, repressed, or re-signified. The analysis recovers historical, theological, and mystical elements which —when read through feminist and queer lenses— open new paths for rethinking faith through justice, autonomy, and bodily dignity.

Abstract (Spanish)

Este artículo examina cómo el movimiento de la Reforma radical —aunque no transformó los roles de género ni reconoció sexualidades disidentes— dejó un legado teológico vivo en prácticas inclusivas y teologías críticas que hoy sostienen luchas emancipadoras. A partir del análisis del contexto feudal, las revueltas campesinas y las tensiones entre control moral y espiritualidad encarnada, se explora cómo género y sexualidad fueron regulados, reprimidos o resignificados. El análisis recupera elementos históricos, teológicos y místicos que —leídos desde claves feministas y queer— abren caminos para repensar la fe desde la justicia, la autonomía y la dignidad de los cuerpos.

Abstract (Portuguese)

Este artigo examina como o movimento da Reforma radical — embora não tenha transformado os papéis de gênero nem reconhecido sexualidades dissidentes — deixou um legado teológico vivo em práticas inclusivas e teologias críticas que hoje sustentam lutas emancipatórias. A partir da análise do contexto feudal, das revoltas camponesas e das tensões entre controle moral e espiritualidade encarnada, explora-se como gênero e sexualidade foram regulados, reprimidos ou ressignificados. A análise recupera elementos históricos, teológicos e místicos que —lidos a partir de chaves feministas e queer— abrem caminhos para repensar a fé a partir da justiça, da autonomia e da dignidade dos corpos.

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